MOSTRAS PARALELAS 2025

MOSTRAS PARALELAS – ROTA DO QUILT
O Festival QuiltBrasil 2025 traz uma grande novidade: a ROTA DO QUILT! Com o apoio da Secretaria de Cultura e da Secretaria de Turismo de Gramado, o evento expande suas mostras paralelas para além das datas oficiais do festival, levando a arte têxtil para diferentes espaços da cidade.
De 3 a 30 de abril, visitantes e moradores poderão explorar um circuito especial com 10 mostras distribuídas por quatro locais icônicos: Centro de Cultura, Quiosque da Praça Major Nicoletti, Câmara de Vereadores e Expogramado.
Uma verdadeira celebração do quilt e do patchwork, reunindo mais de 150 artistas do Brasil e da Argentina, proporcionando um panorama encantador da criatividade, técnica e expressão artística dessa tradição têxtil.
Prepare-se para percorrer a ROTA DO QUILT e vivenciar essa experiência única em Gramado!
Confira abaixo as mostras, as datas e os locais onde estarão expostas.

“BRASILIDADES”
Reunimos 16 Artistas para exemplificar o quão continental e plural é o nosso país. Com diversas técnicas e artistas de diversos lugares, apresentamos um Brasil cheio de bossa, cores e lugares inesquecíveis, rico em diversidade e com uma força artística têxtil muito presente.
O conceito de brasilidade é baseado em aspectos da cultura nacional, tanto aqueles ligados à natureza quanto à vida nos grandes centros, e tem como fonte de inspiração o trabalho com formas, texturas, remetendo tanto à nossa rica fauna e flora quanto à antítese de nossas grandes metrópoles. Sob Curadoria de Estela Mota, esta exposição que já esteve na França e estará seguindo para República Tcheca e Estados Unidos.
Artistas participantes: Estela Mota, Sandra Caruso, Rosa Fiuza, Aparecida Barbosa, Marcio Lima, Mariliz Oliveira, Dulce Magalhães, Adriana Sleutjes, Monika Wutz, Myriam Melo, Rute Sato, Silvia Pallu, Ataíde Depizzol, Veronica Abad, Carmem Netto e Marina Landi.
Local: EXPOGRAMADO – Espaço BERNINA
Data: de 9 a 12 de abril de 2025

“ILUMINA”
Todos precisamos de luz! E o que é que te Ilumina?
Pensando nessa frase, Estela Mota montou um grupo plural entre mestres, artistas, aprendizes, e apaixonados por Patchwork e Arquilt, e propôs o desafio de todos usarem o mesmo kit de tecido, e representar em tecido o significado dessa palavra.
O resultado ficou incrível. 44 trabalhos únicos e cheios de mensagens subliminares. E ainda será ainda mais abrilhantado pelo loca onde será exposto, no Quiosque da Praça Central.
Curadoria de Estela Mota, apoio Bernina Brasil e Mantas Pegorari.
Artistas participantes: Adalgisa Coelho, Arlete Boyago, Adriana Dias, Adriana Pereira, Alexandra Galvão, Ana Lúcia Siqueira, Andreza Sanchez, Aurea Pantaleão, Aura Angélica, Binha/Rosalba Neves, Carlos Ricardo Silva, Carmem Rodrigues, Célia Fonseca, Cris Zambelli, Daniela Ogata, Diana Decker, Estela Mota, Fátima Lopes, Inêz Menegas, Janete Fontinelle, Jaqueline Casagrande, Katia Bartholo, Katia Cris, Lazara Damaris, Liange/ Linda Angeli, Lica/Ligia Dalpaz, Lucia keico, Lucia Magliano, Márcia Afonso, Marcio Lima, Maria Cavallare, Marília Goulart, Marliiz Bocate, Monica Pérez, Paula Lima, Rita Satyro, Rosana Guarese, Rose Daré, Sandra Caruso, Silvia Mello, Tere Cardoso, Tereza Velloso, Thais Costa, Valéria Raybolt, Veronica Abad.
*Peça ilustrativa – Sandra Caruso
Local: Coreto da Praça Major Nicoletti
Data: de 3 a 12 de abril de 2025

“TRADICIONAIS”
Sob a curadoria de Carmen Netto e Sandra Callegari, esta exposição reúne 17 artistas brasileiros, para contar visualmente, o que são quilts tradicionais.
Eles tem na sua essência a história do patchwork e do quilting, desde sua origem na Europa e seu desenvolvimento quando chegou na América . Através dos blocos, modelos e símbolos as pessoas falam do cotidiano, de suas vidas e de suas comemorações. Materializam em quilts suas vivências, crenças e ideologias.
Ser um quilt tradicional não significa que seja antigo ou velho, significa que ele tem na sua composição e construção a essência desse passado.
Artistas participantes: Hila Leslie, Marly Sanches Domingues, Maria Alice Dias Pereira, Juliana Paise, Deolinda Moraes, Cristiane Hirt, Paula Lopes, Junia Pereira, Tânia Mogari, Vanessa Zonta, Débora Tonial, Denise de Medeiros Villela, Eliane Castelan, Lúcia Petrucci, Rosani Ganc, Sandra Callegari e Márcia Baraldi.
*Peça ilustrativa: Cristiane Hirt
Local: Centro Municipal de Cultura
Data: de 3 a 30 de abril de 2025

“AMAZÔNIA”
“Amazônia Costurando Veias e Artérias”, reúne 22 artistas têxteis sob a coordenação artística de Benigna Silva e Wagner Vivan.
Uma seleção de obras que homenageiam a floresta amazônica, bordadas em linhas e poesia.
A mostra propõe uma imersão na exuberância da maior floresta tropical do mundo, reunindo os talentosos artistas do Clube Brasileiro de Patchwork e Quilting de São Paulo. As obras exibidas traduzem valores e tradições em criações têxteis únicas, cheias de cores e texturas.
Com um compromisso profundo com a arte têxtil, a exposição fomenta um diálogo que une consciência ecológica e obras que capturam a essência da Amazônia, inspirando reflexões sobre a necessidade de preservar este ecossistema único.
As peças apresentadas são resultado de uma pesquisa cuidadosa que integra literatura, filosofia e observações do cotidiano amazônico, explorando temas contemporâneos e relevantes. Cada obra é uma combinação de narrativa e estética visual, convidando o público a mergulhar na beleza viva da floresta e apreciar o trabalho excepcional desses artistas, que se destacam na arte têxtil brasileira.
Artistas participantes: Aldri Zanetti, Annamaria Satiro, Benigna Silva, Edena Villa Castanho, Edi Cavazani, Edna Maia Brito, Gisela Bressan, lca de Freitas, Jaque Carvalho, M. Creuza Rodrigues, Apparecida Aro, Maria da Conceição Saraiva, Maricéa Rezende Almeida, Marinêz Santo, Maria Helena Steed, Ondina Ia Felippe, Rita Rocco, Rute Sato, Urbana Campagner, Vera Lúcia Del Vecchio, Wagner Vivan e Zilanda Abreu.
*Peça ilustrativa: Portal de Zinalda Abreu
Local: EXPOGRAMADO
Data: de 9 a 12 de abril de 2025

“A COR COMO LINGUAGEM: A OBRA TÊXTIL DE CECILIA KOPPMANN”
O processo criativo de Cecilia Koppmann começa com um ritual quase alquímico: o tingimento dos tecidos. É ali onde a magia da transformação dá seus primeiros passos, convertendo a tela branca em um espectro infinito de possibilidades.
Seu método é tão intuitivo quanto preciso. Os tecidos, cortados e reconfigurados em uma dança frenética de cor e forma, transformam-se em pinceladas têxteis. Cada peça encontra seu lugar em um processo que alterna entre a urgência criativa e a pausa contemplativa, até alcançar um equilíbrio que satisfaz sua visão artística.
Suas obras nascem de múltiplas fontes de inspiração: desde as precisas lógicas matemáticas e geométricas até as experiências mais íntimas e pessoais. A interação entre cores, o jogo de brilhos entre seda e algodão, e as texturas do quilting criam efeitos de luz e movimento que convidam à contemplação.
Mas além de sua dimensão estética, o quilting tem sido para Cecilia uma fonte de cura e resiliência. Através de crises, perdas e desafios, a arte têxtil tornou-se um refúgio transformador. Esta experiência pessoal a levou a criar espaços de ensino onde outras pessoas podem descobrir sua própria voz criativa, tecendo assim uma comunidade que se fortalece e se nutre mutuamente.
Local: EXPOGRAMADO
Data: de 9 a 12 de abril de 2025

“OUTROS MUNDOS” – Pat Müller
“Todos aqueles mundos que nos habitam, nos guiam, nos permitem sonhar e nos reconhecer como pessoas, mulheres, amigas, filhas, mães – em nossa busca por sentir que fazemos parte do Universo.”
Pat Müller é Artista visual, dedicada à Arte Têxtil. Participa, desde o início dos anos 2000, de diversas exposições, tanto individuais quanto coletivas. Também participou de concursos e bienais, onde recebeu menções e prêmios de primeiro, segundo e terceiro lugar, os quais sempre foram motivo de gratidão e incentivo para continuar compartilhando essa arte maravilhosa.
Seu interesse em aprender diferentes técnicas para enriquecer sua pesquisa a levou também a dar cursos, sempre buscando compartilhar e transmitir a certeza de que todos podemos encontrar dentro de nós o poder da criatividade e a maneira de expressá-lo.
Local: EXPOGRAMADO
Data: de 9 a 12 de abril de 2025

“MEU IKIGAI” – Gloria Tanquilevich
Ikigai é uma palavra japonesa que significa “razão de ser” ou “propósito de vida”. É a combinação das palavras “iki” (vida) e “gai” (razão ou propósito).
Explorar todas as possibilidades que o paper piecing oferece se tornou minha paixão. Cada peça que compõe esta amostra foi escolhida entre centenas, não apenas pelos efeitos visuais criados pela disposição das cores, mas principalmente porque cada uma delas me desafiou com sua complexidade – tanto no design quanto na adaptação ao menor tamanho que eu pudesse manejar.
A miniatura surgiu como uma forma de reutilizar cada pequeno pedaço de tecido sobrante de outros projetos. O reaproveitamento é quase total, de modo que a palavra “desperdício” está excluída do meu vocabulário.
Sobre a artista:
A costura entrou na minha vida quando precisei decorar e organizar meu lar há quase 30 anos. O surgimento do patchwork representou um caminho sem volta e, embora tenha explorado diversas técnicas, minha especialidade é o paper piecing.
Com uma visão ecologista que aplico no meu dia a dia, cada retalho de tecido me permite ser criativa e promover a responsabilidade ambiental por meio do conceito “nada se joga fora… tudo se transforma”.
Minhas pequenas obras se destacam pela precisão e pelo detalhamento e, em geral, fazem parte de projetos utilitários que identifico sob a marca Glorietta.
Gosto de pensar que cada uma dessas criações iluminará os espaços das pessoas que as recebem, assim como iluminam o meu lar.
Local: Centro Municipal de Cultura
Data: de 9 a 12 de abril de 2025

“LUZ, LINHA E ILUSÃO” – Ataíde Depizzol Junior
Buscando a proposta do efeito (técnicas que juntas criam cores e movimentos) a mostra … busca trazer o dinamismo e a contemporaneidade do patchwork utilizando-se de técnicas tradicionais. Entrelaçados, movimentos tudo isto unido a técnicas como Bargello, Lone Star, Blocos tradicionais.
Sobre o artista:
Nascido em Tomazina, Paraná, Ataíde tem 35 anos e destes 24 dedicados ao mundo da arte/artesanato.
“A minha trajetória não é uma linha reta. É uma tapeçaria complexa, cheia de curvas, nós e renascimentos. Comecei no ano 2000 na pintura à óleo e chego no patchwork em 2006 através da técnica que aqui no Brasil se popularizou como “patchaplique”, abandonei totalmente o mundo das tintas e pincéis e me dediquei exclusivamente ao patchwork e quilting. Com o passar dos anos fui me especializando em técnicas tradicionais de patchwork e misturando essas técnicas aos projetos de efeito com movimento, luz, sombra etc. Atualmente sou proprietário da Quilt Academy com mais de 2400 alunas onde temos aulas das mais variadas vertentes e estilos de Patchwork e Quilting.”
Local: Espaço Bernina na EXPOGRAMADO
Data: de 9 a 12 de abril de 2025

“EU AOS 80 ANOS”
O universo dos tecidos e linhas é completamente ilimitado. Podemos fazer quilts tradicionais, artísticos, utilitários e customizar nossa indumentária. Podemos reciclar e assim ainda ajudar nossa natureza.
Quanto mais fazemos, mais ideias surgem, e também mais inacabados temos. Como tudo é muito demorado, é uma boa opção para manter a vida bela depois de aposentada. Cada novo trabalho é um novo desafio e um exercício de superação.
Também convém lembrar que o mundo inteiro faz quilts, e por conta disto temos muitas oportunidades de mostrar nossos trabalhos, além de um convívio social muito grande e agradável.
Sobre a artista:
Contadora por formação, Adriana sempre gostou muito do têxtil. Quando ainda trabalhava, diversas vezes utilizou suas férias para fazer algum curso, como Batik ou Tear, com a mestra Joana Moura de Azevedo. Depois de aposentada, cursou Arte Têxtil com a professora Sônia Muller, Teoria das Cores com Ana Isabel Lovatto, Desenho com Wilson Cavalcante e diversos cursos com Daisy Viola, no Ateliê Livre da Prefeitura de Porto Alegre. Adriana sempre reforça o seu sentimento de gratidão aos mestres.
Foi somente após conhecer o Patchwork no Festival Internacional de Quilt e Patchwork de Gramado, em 2003, que ela começou a criar quilts, dedicando todo seu tempo livre a essa prática. Como ela mesma diz: ‘Nunca fico triste quando estou com meus paninhos.’ Agora, aos 80 anos, segue produzindo com a mesma paixão, sempre com amor por aquilo que faz.
Local: EXPOGRAMADO
Data: de 9 a 12 de abril de 2025

SER PLURAL – Carmen Netto
Ao reunir em uma mostra as várias fases de seu trabalho, Carmen deixa visível o movimento que a vida nos provoca.
São mergulhos que resultam em longos períodos de pesquisa e experimento, e por fim algumas peças que representam toda aquela intenção, aquele momento da vida.
Para Carmen, esse processo é a melhor parte. É quando as coisas fogem do controle e o que nos conduz é a nossa essência. É só presença!
Essa coletânea é plural. Varia técnicas, estilo e materiais. Essa coletânea é a sua pessoa.
Carmen Netto mora em Gramado, na região serrana do sul do Brasil. Sua vinda para esse lugar coincide com o começo de sua história têxtil.
Sobre a artista:
Desde a infância já tinha interesse por essa área, mas, a partir de 1980, isso se transformou em seu trabalho e forma de expressão.
Tendo o desenho e a ilustração como bagagem, seus primeiros trabalhos foram figurativos. De uma forma autodidata, se estenderam para o geométrico e também para padrões mais tradicionais do patchwork.
Começou a ter contato com outros artistas e professores em 1998, quando aconteceu o 1° Festival de Quilt e Patchwork em Gramado. A partir daí, os limites desse universo se expandiram para ela.
Carmen continua tendo classes com professores e artistas que admira, ampliando suas possibilidades de criação. Atualmente gosta de conversar com o têxtil em várias linguagens.
A liberdade no uso de cores, a improvisação e as transparências são seus caminhos favoritos. A reutilização de tecidos “com história, com passado”, é uma constante, sendo muitas vezes o ponto de partida do trabalho.
Ministra classes com foco no processo criativo de cada aluno, amparando com técnicas para sua expressão e realização de projetos.
O mundo têxtil, os quilts em particular, ocupam um espaço muito especial em sua vida.
Local: Câmara de Vereadores de Gramado
Data: de 9 a 30 de abril de 2025